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Diversidade e Inclusão como garantia de direitos

Antes de tudo, ressalto que minha intenção com este artigo não é esgotar a temática da diversidade e inclusão ou propor soluções fixas para tal, mas sim algumas reflexões sobre o que questões que estão na base da promoção de uma sociedade mais humana e democrática.

Não é possível falar em Diversidade e Inclusão sem falar em garantia de condições mínimas de vida digna a todo e qualquer ser humano, independente das diferenças biológicas, culturais, de gênero, classe, etnia, religião, nação etc.

Promover diversidade e inclusão está relacionado ao combate a divisão/desigualdade intrínseca ao desenvolvimento de nossa sociedade.

Isso porque, diversidade está relacionado a representatividade, ou seja, ao quão plural em termos de diferenças culturais, de identidade e experiência são os espaços que você frequenta (trabalho, educação, lazer etc.).

Já a inclusão tem a ver com a eliminação de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, comunicacionais, atitudinais e tecnológicas, em relação as pessoas diversas.

A construção de uma sociedade humana e democrática, passa pela promoção da diversidade e inclusão, mas vai muito além da contratação ou disposição de vagas para pessoas com diferentes origens, gêneros, raças, deficiências e idades.

Para que se torne uma realidade é preciso que romper com padrões que preconizam toda e qualquer forma de preconceito. O que se dá pela via do conhecimento. Desta forma, se torna indispensável capacitar e formar profissionais, para que a temática seja parte da cultura dos espaços, antes de ser apenas uma estratégia de negócio.

O que também implica em se aproximar e compreender a realidade daqueles que fazem parte dos grupos público-alvo da diversidade e inclusão.

Uma espaço plural e inclusivo, traz inúmeros benefícios, porém não é realizado do dia para a noite. Não há fórmula mágica, cada espaço possui demandas diferentes. Contudo, compreendo que existem alguns princípios que estão na base das ações e reflexões:

  • investir no diálogo com as equipes, para que todos possam emergir exercícios de fala e escuta, a partir das vivências e expectativas de cada um;
  • envolver o coletivo no desenvolvimento das ações, viabilizando a adoção da temática em uma escala horizontal e fluída;
  • investir na comunicação transparente e não violenta, para o desenvolvimento de empatia, flexibilidade e escuta entre pares, em prol da desconstrução de preconceitos.

Por fim, reafirmo a necessidade em dispor de muita atenção às demandas dispostas na realidade concreta dos espaços. Sem ouvir o que está na base das relações, não séra possível estabelecer a parceria necessária para uma real construção democrática.

Como pontuei no início, minha intenção não era esgotar o tema, o que ao meu ver também não seria possível, uma vez que trata-se de uma temática ampla com diversas nuances. Por isso, fique a vontade para comentar, concordar, discordar…ampliar o debate. Desenvolvimento se dá pela troca e aqui estamos para aprendermos juntos.

#paratodosverem: imagem de capa com fundo na cor cinza claro. Na cor azul está escrito “Diversidade, Inclusão e Direitos Humanos” e na cor laranja “para a construção de uma sociedade humana e democrática.”

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