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Vieses Inconscientes: o abismo entre conhecimento e ação

Você já teve a sensação de que algo está atrapalhando, mas não consegue identificar o que é? É péssimo isso, não é mesmo? Agora imagine essa situação aplicada à inclusão.

Falamos muito sobre vieses inconscientes, aqueles preconceitos escondidos nas profundezas da mente, mas será que realmente compreendemos o impacto deles? Precisamos falar sobre essa barreira “invisível” e questionar o por quê, mesmo sabendo, muitas vezes não agimos para transformar essa realidade.

Os vieses inconscientes são como os atores coadjuvantes que roubam a cena sem ninguém perceber. São ideias preestabelecidas, julgamentos automáticos e estereótipos que influenciam nossas decisões sem que nos demos conta. Eles são uma barreira submersa na inclusão, prejudicando a diversidade e reforçando desigualdades.

Já vi conteúdos sobre vieses inconscientes em palestras, posts e discussões aqui na rede, mas percebo que muitas vezes para quem consome o conteúdo fica na superfície: sabemos que existem, mas será que realmente internalizamos a urgência de combatê-los?

O problema é que, ao se tratar do “inconsciente”, parece haver uma desculpa para não agir, como se fosse algo inalcançável. Conscientizar-se sobre vieses inconscientes é apenas o começo. A verdadeira mudança exige ações práticas.

Há uma pessoa fazendo uso de cadeira de rodas e que não possui os braços e as pernas. Ela está usando um notebook e tomando um suco. Ao redor há pessoas que falam frases como: "não achei que ela fosse capaz". A mulher com deficiência pensa "um dia eles vão se acostumar que não somos ETs".
Ilustração do Ricardo Ferraz. Imagem possui texto alternativo.

É desconfortável admitir que carregamos preconceitos sem nem perceber, mas é um passo essencial para a transformação.

Não é preciso uma revolução para começar a quebrar esse ciclo. Pequenos gestos podem ter um impacto enorme. Questionar seus próprios julgamentos, ouvir ativamente, se informar sobre diferentes perspectivas, todos esses passos podem ajudar a combater vieses inconscientes. Além disso, como sociedade, precisamos criar espaços de diálogo aberto, onde possamos discutir nossos preconceitos sem medo.

Desvendar vieses inconscientes é o primeiro passo para desarmá-los.

Precisamos desafiar esses padrões internalizados para mudar nossa mentalidade. Transformar a sociedade em um espaço verdadeiramente inclusivo é a nossa missão coletiva. A mudança não ocorre por acaso; exige reflexão e ação deliberada.

Então, da próxima vez que ouvir falar de vieses inconscientes, não deixe que isso seja apenas uma teoria passageira. Encare essa realidade de frente, questione-se e desafie-se a agir. A inclusão não é um sonho distante; é uma jornada que começa dentro de cada um de nós.

O que você vai fazer hoje para desvendar barreiras?


💡DICA

Imagem da capa do livro "Viés inconsciente: como identificar nossos vieses inconscientes e abrir caminho para a diversidade e a inclusão nas empresas". Além do título, há a imagem de um cérebro mostrando conexões neurais. A capa é na cor azul, o desenho do cérebro e a escrita do título estão na cor branca.
Capa do livro, na imagem contém texto alternativo.

Para que você possa ampliar esta reflexão, deixo sugiro a leitura do livro “Viés inconsciente: como identificar nossos vieses inconscientes e abrir caminho para a diversidade e a inclusão nas empresas” da Cris Kerr.

Uma palavra resume este livro: imperdível!

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Me conte se você já leu e caso não, está esperando o quê? 🤔

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